sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Projeto Droovin D'Jazz nas escolas


Dias atrás recebi um email muito interessante, sobre o projeto Droovin D'Jazz nas, que tem como objetivo levar o Jazz e a Música Instrumental Brasileiríssima até crianças e jovens de escolas públicas. Como sou fascinado e apaixonado por jazz, é claro que não poderia deixar de divulgar essa nobre causa em prol da boa música.

Como não sei explicar muito bem, vou deixar o texto publicado no site do projeto e os links no final da postagem para que vocês leiam e repassem essa ideia adiante. Esse projeto merece ser divulgado, é uma causa nobre, pois entendo que só com a boa música, vamos conseguir formar jovens, homens e mulheres diferenciados, com valor e caráter, formando assim uma sociedade que sabe os seus valores.

O PROJETO

Teimosos, Empreendedores, Sonhadores incorrigíveis e Eternos apaixonados pela MÚSICA, pela ARTE e pela CULTURA, resumindo:

"Queremos mudar o mundo, e sabemos que a música é uma das ferramentas mais fantásticas e poderosas para tal fim."

Em suas andanças pelas cidades do interior do Brasil os jovens e promissores músicos do Grupo DROOVIN D`JAZZ tocaram os mais diversos tipos de música, tendo tido assim, contato com os mais diversos tipos de artistas e pessoas. Com isso, perceberam o pouco espaço dedicado à música instrumental, em algumas casos a falta de informação sobre os grandes artistas brasileiros e em outros a falta de acesso a concertos de música instrumental.

Foi daí então que surgiu a “Grande ideia”, percorrer estes pequenos e grandes lugares a fim de preencher esta lacuna, disseminando esta parte da cultura musical brasileira ao público em geral e principalmente aos jovens das escolas públicas que serão os futuros formadores de opinião do nosso país.

As apresentações musicais serão feitas no formato de WorkShows recheados de informações e dinâmicas ditas em linguagem atual, simples e acessível que promete engajar e envolver todos os presentes.

Esperamos com este projeto ampliar espaços, democratizar o acesso, agregar valores ao bem cultural, aprimorar o desenvolvimento humano e consequentemente a qualidade de vida das pessoas atingidas.

O acesso aos eventos será totalmente gratuito e contaremos em cada cidade com a participação especial de um artista de renome.

No site do projeto você pode acompanhar as cidades por onde o Droovin D'Jazz passou e os artistas que foram convidados.

O QUARTETO

O Droovin D’jazz Quarteto surgiu cinco anos atrás em Belo Horizonte, da união de quatro músicos profissionais que tinham em comum o amor pelo Jazz.

O grupo participou de eventos de grande porte como Festa da Música, Savassi Jazz Festival, abertura do projeto Aqui-ó Jazz de Toninho Horta, etc; tocou com artistas de renome nacional e internacional como Fabinho Gonçalves, Toninho Horta, Cléber Alves, Stephan Kurman, dentre outros.

Nos concertos o quarteto traz peças e temas de compositores do jazz tradicional, contemporâneo, de grandes compositores brasileiros e composições próprias.

Além do quarteto os integrantes desenvolvem diversos projetos empreendedores na área da música, da cultura e das artes, bem como mantém suas carreiras solo onde divulgam suas composições e trabalhos pessoais.

Durante este tempo juntos o Droovin D'Jazz Quarteto conquistou muitas coisas interessantes, mas a vontade de ir além sempre esteve presente e para que isso acontecesse perceberam o quanto seria importante partir em busca de ampliar a visão do público no que diz respeito ao jazz e a música instrumental brasileira.

Para tal criaram o Projeto Droovin D'Jazz nas Escolas, um projeto onde os estes jovens e promissores músicos mineiros levarão um WorkShow(palestra/show) a auditórios e quadras poliesportivas de escolas públicas de municípios em todo o Brasil.

Os WorkShows irão mesclar Jazz, Música Brasileira, muita Cultura e Informação utilizando-se de linguagem simples e acessível, divertida e inovadora. Em cada lugar teremos a participação especial de um artista de expressão onde as fusões e misturas serão o ponto chave da experiência.

OS INTEGRANTES

Daniel Silva (Baterista)

Iniciou seus estudos musicais aos 12 anos de idade. Foi aluno de professores como Gean Dolabella (Sepultura), estudou na Drummers Collective (NY) com Kim Plainfield, Peter Hestlaf, Marco Djordvic, dentre outros.

Se profissionalizou e obteve seu diploma de Bacharel em Bateria/Percussão pela UFMG tendo como professor André “Limão” Queiroz.

Em sua carreira como músico tocou e toca com grandes nomes da música como Play Pires, Mauro Continentino, Diana Popoff, Toninho Horta, Fabinho Gonçalves, etc.

Atualmente além de tocar no quarteto e de desenvolver sua carreira musical, Daniel Silva também é baterista residente da BigBand do Palácio das Artes sob regência do cubano Nelson Lombida e Produtor Executivo de Projetos Culturais na área da Música.

Deangelo Silva (Pianista)

Influenciado por seu pai enveredou-se muito cedo nos caminhos da música. Começou tocando instrumentos de sopro como clarineta e sax mas logo apaixonou-se pelo piano e precocemente, ainda aos 12 anos, já atuava profissionalmente na cena da musica comercial de Minas Gerais.

Em sua carreira toucou e gravou com diversos artistas da cena como Chico Amaral, André “Limão” Queiroz, Toninho Horta, Danilo Sina, Adriano Campagnani, Serginho Silva, Cleber Alves, Robson Santos, Play Pires, Marina Machado, Regina Souza, etc.

Hoje é aluno do curso de graduação da UFMG em piano popular, tendo como professor o conceituado Cliff Korman (EUA), além de conciliar com o quarteto, com outros trabalhos e com sua carreira solo.

Leley Gonçalves (contrabaixo)

Natural de Belo Horizonte começou sua carreira musical como alto didata aos 15 anos de idade. Mais tarde, foi aluno de professores como Cleiton Neri, Daniel Jose Ferreira, Alvimar Liberato, Nate Reit (NY).

Fez parte da Banda Dominus, da banda do Padre Fabio de Mello, foi músico a bordo de navios de luxo da empresa americana Princess Cruises, etc.

Desenvolveu trabalhos, participou de festivais e tocou com grandes músicos como Toninho Horta, Mauro Continentino, Chico Amaral, dentre outros.

​Atualmente, além do quarteto, Leley Gonçalves desenvolve sua carreira como contrabaixista e produtor musical.

Breno Mendonça (Saxofonista)

Com mais de 10 anos de carreira, Breno é formado em saxofone e arranjo pela Bituca (Universidade de Música Popular) e carrega em seu currículo prêmios como “o jovem instrumentista BDMG”, e a participação em festivais como o Valadares Jazz Festival, Savassi Jazz Festival, Pró-Jazz Festival, Spazio Caffé Jazz Festival e o Caminhos Verdes Jazz Festival.

Atuou ao lado de músicos como Márcio Bahia, Gilvan de Oliveira, Serginho Silva, Dudu Lima, Enéias Xavier, Márcio Hallack, André "Limão" Queiroz, Nestor Lombida, Mauro Continentino, Grupo Ponto de Partida, dentre outros.

Recentemente lançou seu primeiro CD “Na contramão”no Savassi Jazz Festival 2011. Hoje além do quarteto e de sua carreira solo é também parte do septeto do Toninho Horta e sócio-fundador da Beebop Produções .

Conheça melhor o projeto:

Site Oficial: www.DroovinDJazz.com
Facebook: www.facebook.com/DroovinDJazz
Twitter: www.twitter.com/DroovinDJazz
SoundCloud: www.soundcloud.com/DroovinDJazz
Email: droovindjazz@gmail.com

Michel Leme Trio toca no programa "Free Jazz, Rock & Heavy", na FRH-TV



Recebi um email do Rubens Fernandes, falando sobre o projeto do canal de FHR-TV. A ídeia é fazer entrevistas com bandas e dar espaço para se apresentarem ao vivo.
Recentemente participou do canal o músico Michel Leme, guitarrista ícone da música instrumental brasileira e do jazz no Brasil.

Confira no vídeo acima.

Site Oficial: FRH-TV

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Review: Ari Borger Quartet - Back To The Blues (2012)


Por Daniel Faria

Com muitos álbuns para resenhar, porém sem inspiração, essa tem sido a realidade do blogueiro que vos escreve. Mas vamos lá.

O ano de 2012 tem sido surpreendente em relação aos lançamentos na cena musical, é um álbum melhor que o outro, algo que com certeza irá dar trabalho para quem se arriscar a fazer as tais listas com os melhores do ano. Bom, hoje trago até vocês, o álbum Back To The Blues (2012), o mais novo trabalho do Ari Borger Quartet. O organista chega ao seu terceiro trabalho ao lado do seu quarteto e o quarto, se contarmos o álbum Blues da Garantia (2002).

Para quem já conhece os trabalhos anteriores do Ari Borger, não será novidade nenhuma saber que Back To The Blues (2012) está surpreendente em todos os sentidos. Em relação aos álbuns anteriores, o organista voltou às raízes do blues para montar o repertorio do seu novo álbum. A grande diferença, no entanto, foi o seu notável amadurecimento como organista e pianista, uma evolução impressionante e também a bagagem musical que adquiriu nos álbuns AB4 (2007) e Backyard Jam (2010), algo que contribuiu para que o seu novo álbum ganhasse um toque mais refinado e elegante. Seu quarteto também teve uma mudança, porém muito significativa na minha opinião, que foi a chegada do experiente baixista Rodrigo Mantovani, que se juntou aos já conhecidos Celso Salim (guitarrista) e Humberto Zigler (baterista).

Back To The Blues (2012) foi lançado pela ST2, o álbum foi gravado ao vivo no estúdio em apenas três dias. No repertório releituras de clássicos do blues e composições próprias. Com exceção da clássica “I’d Rather Go Blind”, cantada por Bia Marchese, o restante do álbum é todo instrumental. Entre as releituras, escolhidas a dedo pelo quarteto, estão a funkeada “Funk Miracle” dos Meters, a “Key to The Highway” que foi regravada inúmeras vezes, inclusive por BB King e Eric Clapton, e por fim “Back at the Chicken”, música do lendário organista Jimmy Smith. Completando o álbum estão as composições próprias, todas de excelente qualidade, são elas “Boogie Train”, “Coming Home”, “Boogie Pro Bê”, uma das melhores e mais inspiradas do álbum e por fim a faixa titulo “Back To The Blues”.

Como vocês puderam ver nas últimas postagens, eu tive a grande honra de ir a um show de lançamento do Back To The Blues, inclusive onde garanti o meu exemplar do álbum. Conheço o som do Ari Borger há alguns anos, o que me torna um quase suspeito para falar e elogiar. A qualidade sonora desse quarteto impressiona, não só no estúdio, mas também ao vivo. Ari Borger é sem duvida um dos melhores organistas / pianistas do Brasil, quiçá do mundo, sua técnica é apuradíssima e uma capacidade de compor refinada. Celso Salim é outro que merece todo meu respeito e admiração, é um guitarrista como poucos no país, sabe tocar blues e jazz como poucos, o mesmo posso dizer do baixista Rodrigo Mantovani, que foi uma grande surpresa vê-lo no quarteto, eu que já conhecia seu trabalho, tinha certeza que essa parceria iria render um som de qualidade e espero que continue, e por fim o baterista Humberto Zigler, que já é um velho conhecido, que assim como o Salim, está desde os tempos do AB4 no quarteto, um grande baterista.

Em relação ao Back To The Blues, cabe apenas elogios, tem tudo para figurar entre os melhores álbuns do ano, e com toda justiça. Como ouvinte, eu só tenho uma pequena reclamação a fazer, o álbum é muito curto e como vi o show, e depois ouvi o álbum, senti que o guitarrista Celso Salim poderia ter sido mais explorado, abusado mais dos solos, já que no show isso deu um toque muito especial. Bom isso não tira o brilho e qualidade do álbum, que até o presente momento já esqueci quantas vezes já ouvi, pois é muito bom. Recomendo a todos, não só que comprem o álbum, mais que vá a um show do Ari Borger Quartet. Boa Audição.

01.Boogie Train
02.Back to the Chicken Shack
03.Key to the Highway
04.Coming Home
05.Funky Miracle
06.I’d Rather Go Blind
07.Boogie pro Bê
08.Funky Jam
09.Back to the Blues

Site Oficial: Ari Borger Quartet

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Marcus Miller - Detroit (Live at Jazz in Marciac 2012)



Marcus Miller no Live at Jazz in Marciac 2012, tocando a música do seu novo álbum Renaissance.

Marcus Miller: Baixo
Sean Jones: Trompete
Alex Han: Saxofone
Kris Bowers: Piano e Rhoades
Adam Agati: Guitarra
Louis Cato: Bateria

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Review: Ari Borger Quartet no SESC em São José



Por Thiago Teberga

Ari Borger Quartet no SESC SJC

Na noite de 3 de agosto São José dos Campos foi presentado com uma memorável apresentação do Ari Borger Quartet. Quem estava la pode ver um show digno de uma Hammond Band clássica, ao melhor estilo Jimmy Smith Trio, Ari Borger e sua banda levaram o publico ao delírio ao realizar improvisos longos, fica o destaque para os duelos de Hammond e guitarra numa noite inspiradíssima do guitarrista Celso Salim.

O “novo” baixista do AB4 Rodrigo Mantovani mostrou muito virtuosismo aliada a musicalidade em elegantes linhas de baixo tocados num baixo acústico. Senti falta apenas de mais improvisos do baterista Humberto Zigler que realizou apenas um improviso.

Menos foi mais no que se referiu ao set list do show, consideravelmente curto, os músicos mostraram grande entrosamento ao realizar passagens mais complexas em alguns momentos lembrando uma banda de Bebop tamanho virtuosismo nos improvisos como na musica Boogie Train.

Bem como em passagens mais calmas como na Classica Key To The Highway onde o AB4 mostrou domínio da linguagem do blues tradicional sem cair nos já “manjados” (e por muitas vezes até repetitivos) licks .

O Ponto alto do show se deu na musica Na Pressão, a musica começa com um baixo pulsante marcando a musica antes da banda inteira entrar e arrepiar o publico, para seu solo Celso Salim pisou no seu wha wha e despejou licks na medida certa, com muita musicalidade.

No fim do show tive a oportunidade de conversar com o guitarrista Celso Salim que foi muito solicito ao tirar fotos e dar autógrafos a todos que estavam la, inclusive cheguei a ganhar uma de suas palhetas. Enquanto isso Ari Borger distribuía autógrafos para quem comprava o novo álbum do AB4. Alias fica a dica compre o novo álbum do AB4 “Back To The Blues”

Ari Borger Quartet - Back To The Blues (SESC São José dos Campos)


Ari Borger Quartet - Na Pressão (SESC São José dos Campos)


Fotos do show:

(Clique na Foto p/ Ampliar)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012